Minerais
O Carvão
O carvão fóssil foi formado pelos restos soterrados de plantas tropicais e subtropicais, especialmente durante os períodos Carbonífero e Permiano.
As alterações climáticas registradas no mundo explicam porque o carvão ocorre em todos os continentes, mesmo na Antártida. Segundo a visão tradicional, os depósitos carboníferos se formaram de restos de plantas acumuladas em pântanos, que se decompuseram, fazendo surgir as camadas de turfa.
Empregam-se, em geral, dois métodos para determinar a composição dos carvões: a "análise elementar", estabelece as porcentagens totais dos elementos presentes (carbono, hidrogênio, oxigênio, enxofre e nitrogênio); e a "análise aproximada" fornece uma estimativa empírica das quantidades de umidade, cinza e materiais voláteis, e de carbono fixo.
O carvão mineral é uma rocha sedimentar combustível, que ocorre em estratos chamados camadas de carvão. As formas mais duras, como o antracito, podem ser consideradas rochas metamórficas devido à posterior exposição à temperatura e pressão elevadas.
É composto basicamente por carbono, enxofre, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, além de elementos vestigiais.
Quanto maior o teor de carbono, mais puro se considera.
O Diamante
O diamante é um cristal sob uma forma alotrópica do carbono, de fórmula química C. É a forma triangular estável do carbono em pressões acima de 6 GPa (60 kbar).
Comercializados como pedras preciosas, os diamantes possuem um alto valor agregado. Normalmente, o diamante cristaliza com estrutura cúbica e pode ser sintetizado industrialmente.
Os diamantes acabam chegando à superfície da Terra por meio de erupções vulcânicas muito profundas que acontecem nesse magma, dando origem a um grupo de rochas conhecido como kimberlitos.
Durante a ascenção do manto para a crosta, esse magma kimberlítico transporta fragmentos de rochas e minerais, incluindo o diamante. Porém, o kimberlito precisa passar não apenas por regiões do manto que possuam diamantes, mas também a uma velocidade que mantenha a estabilidade do mineral e não acabe transformando-o em grafite.
É possível criar diamantes usando carvão?
Se a vida fosse assim tão fácil, não precisava fazer faculdade.
O carvão é uma forma *amorfa de carbono que pode alterar sua forma e ser transformado em grafite, mas não em diamantes. A transformação de carvão em diamante é virtualmente impossível por causa da quantidade de impurezas presente no carvão, além de o carvão dificilmente ser encontrado a uma profundidade maior do que 3,2 quilômetros.
Carvão e diamante são substâncias que têm a mesma composição, mas valores extremamente diferentes.
A semelhança entre diamante e carvão limita-se apenas ao fato de que o carvão é um mineral rico em carbono e os diamantes também são feitos de carbono.
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*Carbono amorfo: O carbono amorfo é um alótropo de carbono sem estruturas cristalinas. Na mineralogia, o termo é usado para designar o carvão, a fuligem, e outras formas impuras do carbono, que não sejam nem grafita nem diamante.
A Alotropia dos carbonos é um assunto que será tratado mais adiante no Blog.
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